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Em entrevista ao programa americano Today Show, no dia 15 de novembro, Gal esclareceu a notícia divulgada pelo site Page Six, onde afirmava que a atriz deixaria a produção de Mulher-Maravilha 2 caso o produtor Brett Ratner, acusado de assédio sexual por algumas mulheres, não fosse afastado do projeto.

Durante sua conversa com a apresentadora, Savannah Guthrie, Gal confirmou a saída de Brett e explicou como isso aconteceu de fato. Além de falar sobre os filmes Mulher-Maravilha e Liga da Justiça. Assista o vídeo, legendado, abaixo!

 

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Gal também compartilhou uma foto dos bastidores em seu Twitter:

Brilhante e cedo com o @TODAYshow conversando sobre Liga da Justiça. Obrigado por me receberem!

O site Los Angeles Times disponibilizou uma entrevista, cheia de elogios, de Gal e Patty, além de uma sessão fotográfica maravilhosa das duas. Confira abaixo!

Quando Gal Gadot e Patty Jenkins se juntam, é puro amor — mas elas merecem.

Mulher-Maravilha está prestes a corar.

“Há uma inteligência sem esforço, e humor, e prazer”, diz a diretora Patty Jenkins, de Mulher-Maravilha, estrelado por Gal Gadot, que está sentada ao lado dela no sofá. “Você atingiu todas as notas de força, poder e cordialidade, mas há essa outra deliciosa qualidade que a Mulher-Maravilha certa pode trazer, que é ela estar confortável em sua própria pele, então ela pode ser engraçada, rápida e brincalhona; Esse espírito leve e maravilhoso de uma pessoa generosa. Isso me faz querer vê-la o dia todo e estar com ela e ser como ela.”

Então, olhando para o estilo de luta sem glamour da heroína:

“Uma das minhas coisas favoritas sobre Gal é -“

“- que ela corre muito engraçada”, interrompe Gadot, rindo.

“- é que você parece fantástica, não importa o que faça! Eu não estava saindo da minha direção para fazê-la parecer boa ou ruim, eu conseguia entender a atuação”.

Com algum constrangimento, a atriz olha para o entrevistador, que não vai contestar o assunto.

“Ela é super talentosa”, diz Gadot de sua diretora, se recuperando. “Quando nos conhecemos pela primeira vez, comemos um sushi muito bom, estávamos falando sobre a vida e o fato de possuímos essa ferramenta – o título de Mulher-Maravilha e tantas pessoas se preocupavam tanto com esse personagem, e como nós teríamos muita exposição. E ela não queria apenas fazer um filme divertido, queria que ele fizesse uma declaração. E nós vivemos em um mundo tão cínico agora, onde as piadas são com um piscar de olhos, queríamos dizer algo verdadeiro e real e muito necessário agora”.

“E ela é uma pessoa maravilhosa”, diz Gadot rindo, tocando o ombro de Jenkins, “e eu te amo tanto”. As duas riem, se abraçando.

Sim, uma conversa com Jenkins e Gadot é uma grande festa de amor. Para ser justo, estas duas ganharam uma volta da vitória.

Há muitas razões pelas quais a amada Amazona levou 75 anos para chegar ao cinema, mas numa época em que os orçamentos de US$ 150 milhões são comuns, é difícil explicar educadamente porque nenhuma mulher recebeu as rédeas de um sucesso até agora. Jenkins é a primeira e a primeira diretora feminina a ter um filme de ação live action com mais de US$ 800 milhões arrecadados (pelo menos US$ 200 milhões a mais do que o recorde anterior Mamma Mia!), entre seus muitos registros de bilheteria.

E, enquanto os filmes anteriores do Universo de Liga da Justiça tinham em média uma pontuação no Rotten Tomatoes equivalente a uma batida em um beco escuro (36%), Mulher-Maravilha- é um dos filmes mais revistos do ano (92%). Dizer que foi feito com um toque mais leve é como comparar o shiatsu com a carícia de uma bigorna. Mas não era apenas o humor e a ausência de filtros verdes escuros: a própria heroína representa um idealismo que não possui seus predecessores severos.

Jenkins diz: “Isso é algo que Gal e eu acreditamos – uma heroína que é durona e poderosa e todas essas coisas, mas também amorosa, pensativa e gentil”.

Gadot acrescenta: “Ela nunca viveu sob qualquer mentalidade social de que os homens são melhores ou mais fortes e as mulheres inferiores. Ninguém queria trazer uma personagem que estava pregando algo e zangada, mas ela é inconsciente nesta questão de gênero.”

“Muitas vezes, quando você vai ver filmes, a mulher forte é dura, fria e distante. Queríamos torná-la real. As mulheres sempre foram fortes e independentes, mas elas também foram calorosas e amorosas e gentis”.

Gadot cita a insistência de Jenkins na verdade emocional, mesmo nas cenas de luta. A diretora a dirigiu contra a raiva, fazer chutes e socos apenas significava um fim.

“Eu fiz alguns filmes de ação antes”, diz a estrela de vários filmes de Velozes e Furiosos, bem como Vizinhos Nada Secretos. “Esta foi a primeira vez que eu pude fazer a ação de maneira tão emocional”.

Jenkins nunca considerou o gênero como uma limitação à sua mensagem. “Eu só quero fazer coisas bonitas, grandes e poderosas que são divertidas e interessantes, mas que tenham um impacto na sua vida e podem mudar o mundo”, diz a diretora de seu plano de carreira. “Eu não acho que exista um gênero para o qual você não deveria apontar. Achava [em alguns anos] que os documentários eram as coisas mais emocionantes e incríveis, ou os filmes da Pixar eram a coisa mais incrível. Não há gênero que eu esteja fechada. Penso que a arte sempre foi assim – as coisas sérias são levadas mais a sério. Mas isso não significa que seja verdade, e não penso nisso assim”.

A positividade do filme pode ser um dos fatores que o separa de seus iguais e obtenha uma força na temporada de prêmios.

“Outro dia, em uma sessão de perguntas e respostas, no SAG um membro disse que sua sobrinha, ela perdeu suas duas pernas e acho que ela tem 7 anos, ela vê Mulher-Maravilha todos os dias e é assim que ela ganha poder e força”, diz Gadot. “É esmagador”.

Jenkins diz: “Todos têm uma Mulher-Maravilha dentro delas, sem olhar por gênero.”

“Quando eu estava no DGA, um cara que tinha uma espinha bífida e que estava em uma cadeira de rodas, ele disse: “Passei toda a minha juventude com uma camisola e estava nu, sendo cutucado e pressionado e sem controle… Quando ela tira seu manto e entra [no campo de batalha] com tão pouco – quão vulnerável ela era, e ainda tão forte…”

“Foi muito emocional para ele”.

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Fonte | Tradução e adaptação – Gal Gadot Brasil

Durante maratona de entrevistas que aconteceu no último dia 03 em Londres, Gal conversou com o site Inquirer sobre as acusações de abuso sexual contra Brett Ratner e as críticas feitas por James Cameron. Leia abaixo!

“Este comportamento deve ser condenado”, respondeu Gal Gadot quando perguntada sobre as acusações sexuais contra Brett Ratner, cujo RatPac é co-financiador de vários filmes da Warner Bros., incluindo Liga da Justiça, onde ela interpreta Mulher-Maravilha. “É inaceitável e não deve ser tolerado”.
A Warner Bros. cortou seus laços com Brett, já que numerosas alegações de assédio sexual e má conduta contra o produtor-diretor por mulheres, incluindo a atriz Olivia Munn, saíram.

“Sim, fiquei surpresa”, acrescentou Gal sobre as reivindicações em uma entrevista recente no Rosewood Hotel, em Londres. Homens e mulheres revelaram incidentes de abuso por talentos e executivos de Hollywood, uma vez que numerosas mulheres acusaram publicamente o produtor Harvey Weinstein de assédio sexual.

“Eu nunca tive essa experiência, trabalhando em estúdio ou com um produtor. Estou feliz por ter havido essa direção agora que as mulheres e os homens estão expressando e falando sobre o que passaram. Porque toda a mentalidade de usar o poder para ganhar algo de forma manipuladora não está certo. Essas pessoas que estão saindo e contando suas histórias que aconteceram décadas e décadas atrás mostram que elas nunca tiveram um alívio. O fato deles estarem falando agora é muito importante. Espero que, com o tempo, ela (a cultura) mude porque não é assim que deveria ser”.

Gal também respondeu a uma pergunta sobre a crítica do diretor James Cameron sobre Mulher-Maravilha, seu blockbuster de sucesso conquistado por Patty Jenkins. Em seus comentários, James citou o personagem Sarah Connor de Linda Hamilton de seus filmes da franquia O Exterminador do Futuro e ressaltou que ela (Sarah) “não era um ícone de beleza”. Gal foi Miss Israel em 2004.

Estas foram algumas das observações de James: “Todos os bélicos de felicitações que Hollywood fez com Mulher-Maravilha foram muito mal orientados. Ela é um ícone concretizado, e é apenas a Hollywood masculina fazendo a mesma coisa de sempre! Não estou dizendo que não gostei do filme, mas, para mim, é um passo para trás. Sarah Connor não era um ícone de beleza. Ela era forte, estava incomodada, era uma mãe terrível, e ganhava o respeito da plateia através de areia pura. E para mim, (o benefício de personagens como Sarah) é tão óbvio. Quero dizer, metade da audiência é feminina! Eu estava certamente chocado porque (meu comentário) era controverso. Olha, provavelmente foi um pouco ingênuo da minha parte, mas vou acrescentar um detalhe, que é: eu gosto do fato de que, sexualmente, ela teve a vantagem com o personagem masculino, o que eu achei divertido”. Gal disse: “Eu não sei por que era tão importante para ele dizer isso. Eu não concordo com tudo o que ele disse. Eu sou uma grande fã de seu trabalho, e fiquei surpresa ao ler isso”.

A atriz também questionou as observações de James hostilizando, em suas palavras, “que uma mulher forte vem de uma experiência ruim, o que é estranho”.

Ainda em outro tópico controverso – Gal recebeu apenas US$ 300.000 para Mulher-Maravilha, que se tornou um blockbuster. Alguns estão dizendo que o que Gal e Patty foram pagas em Mulher-Maravilha reflete a diferença salarial de gênero em Hollywood.

Perguntada se ela achava que seu pagamento era injusto, Gal respondeu: “Eu direi que Warner Bros. me deu a oportunidade de assumir esse papel e prosperar com isso. Sem eles, eu não estaria aqui sentada. Com isso, tudo estava de acordo, fiquei muito feliz e satisfeita e eu faria isso de graça”.

“É importante para mim como uma mulher, alguém que é justa e cuidadosa, sempre me importo com isso”, disse Gal, ressaltando a questão da igualdade de remuneração. “Por causa da personagem que eu interpreto, há mais uma responsabilidade em garantir que as coisas aconteçam do jeito certo”.

Ela está entusiasmada com o importante aumento salarial que Patty está conseguindo para dirigir a sequência de Mulher-Maravilha. A cineasta foi citada dizendo que ela está usando seu salário em Mulher-Maravilha 2 para ajudar a dar um golpe contra a desigualdade salarial de Hollywood.

Em temas mais leves, Gal – arrasando em um vestido vermelho de Alexander McQueen – disse sobre trabalhar novamente com Henry Cavill, que está de volta como Superman em Liga da Justiça. “Foi maravilhoso. Nós não compartilhamos muitas cenas. Na maioria, são seqüências de luta, mas foi ótimo.” No elenco do filme dirigido por Zack Snyder também estão Ezra Miller (The Flash) e Ray Fisher (Cyborg).

Sobre se ela teve algum problema com o guarda-roupa vermelho e azul apertado, Gal respondeu: “Não, isso não aconteceu (risos). Quando filmamos Mulher-Maravilha em Londres, estava congelando porque era inverno. Quando filmamos Liga da Justiça foi bom e caloroso porque filmamos tudo no estúdio. Jason (Momoa, como Aquaman) e Ben (Affleck como Batman) tinham trajes por baixo, e todos estavam suados. Mas eu estava ótima. Eu não estava com frio, e tudo o que precisava ser coberto estava coberto”.

Quando ela não está brincando o laço dourado e a tiara da, Gal gosta de relaxar em casa com seu marido, o empresário israelita Jaron Varsano, com quem ela tem duas filhas, Alma e Maya. “Eu fiz frango tikka masala na noite passada antes de sair de casa”, ela compartilhou. “Eu amo cozinhar. Para mim, cozinhar faz com que a casa se pareça nosso lar “, disse Gal, acrescentando que ela também gosta de cantar, “mas não como profissional”.

Quanto um tempo para ela mesma, Gal admitiu: “Honestamente, eu preciso fazer mais por mim… nos últimos seis meses foram esmagadores, com a bebê (Maya, nascida em março passado) e o problema de saúde que eu tive nas costas, e Liga da Justiça está chegando… ”

Sendo a filha de uma professora de educação física (sua mãe, enquanto seu pai é engenheiro), Gal disse que fez vários esportes, incluindo o basquete. Ela era competitiva? “Muito”, ela confessou com uma risada. “Eu era boa em defesa porque eu era a mais alta”, lembrou a mulher que se tornou uma treinadora de combate no exército israelense. “Eu fui boa em rebotes e defesa. Também joguei vôlei. Foi ótimo para mim porque aprendi a trabalhar em equipe. Também joguei tênis de de dupla e eu era ruim”.

O espírito competitivo impulsionou Gal enquanto entrava na faculdade, então seguiu modelando e atuando. Ganhar o título de Miss Israel (ela competiu na edição do Miss Universo de 2004 no Equador) abriu o caminho para mais oportunidades na indústria do entretenimento israelense, até que ela conseguiu o papel de Gisele em Velozes e Furiosos. Ela estava ficando frustrada em Hollywood e estava pensando em permanecer em Israel para sempre, até que Zack lhe pediu para fazer uma audição para “algo”. E esse algo acabou se tornando Diana Prince / Mulher-Maravilha em Batman vs Superman: O Despertar da Justiça.

Gal apareceu nesse filme, o que levou ao filme solo de sucesso, Liga da Justiça, a sequência de Mulher-Maravilha, Flashpoint e o drama, Deeper.

 

Fonte | Tradução e adaptação – Gal Gadot Brasil

Durante a conferência de imprensa de Liga da Justiça, Gal Gadot concedeu uma entrevista ao jornal brasileiro Estado de São Paulo. Confira abaixo!

Hollywood já tem dona: Gal Gadot

Três noites antes percorrer mais um tapete vermelho estendido na entrada de um cinema para a estreia de Liga da Justiça, no início de novembro, em uma gélida Londres – cuja temperatura se aproximava do 0º C -, Gal Gadot ouviu de um amigo a teoria de que o filme protagonizado por ela, Mulher-Maravilha, lançado em junho deste ano, havia mudado o jogo de Hollywood para sempre – e para o bem. Depois de experiências positivas com protagonistas femininas no cinemão blockbuster, principalmente com a franquia Jogos Vorazes, de Jennifer Lawrence, o longa-metragem dirigido por Patty Jenkins, enfim, mexia no universo dos super-heróis que mais parecia um vestiário masculino. Tantas produções depois, uma personagem feminina, uma heroína, ganhou o lugar de maior destaque do cartaz – e que passa com louvor pelo teste de Bechdel, aquele criado para determinar o papel das personagens femininas em produções de cinema e televisão independentemente de pares masculinos.

“Ele me disse que, mesmo subconscientemente, aquele filme transformou as coisas. Com se ele tivesse sido um gatilho para que algo mudasse”, conta Gal, sentada em uma das duas poltronas posicionadas no centro do quarto decorado como o local de trabalho da arqueóloga Diana Prince, a versão “civil” da Mulher Maravilha – sim, heróis também têm empregos. “E, dias depois, estamos conversando aqui de novo. Isso me faz pensar que talvez seja verdade.”

A presença da força do feminino no Clube do Bolinha mais rentável (os filmes de heróis) de um ambiente já exageradamente machista e abusivo (Hollywood) é fundamental no discurso de igualdade de gêneros. Coincidência ou não, meses depois de Mulher Maravilha, o filme, o antigo sistema parece ter rachado.

Carreiras de abusadores passaram a afundar, um a um, a partir das denúncias contra o produtor todo-poderoso Harvey Weinstein. Vimos tombos enormes, como de Kevin Spacey, chutado para fora da série House of Cards e carta fora do baralho de Hollywood. “Se for isso, mesmo, eu fico feliz”, diz Gadot. “Acho que a ideia de alguém usar o poder que tem para manipular e conseguir algo de alguém contra a vontade dela é inaceitável. Apoio a todos aqueles que estão passando a limpo e torço para que essa mentalidade mude logo.”

 

Fonte

Devido ao grande sucesso de Mulher-Maravilha, Gal vem ganhando reconhecimento e se tornando uma inspiração para muitas pessoas, com isso a revista People listou 25 mulheres incríveis que estão mudando o mundo e não poderia ter deixado a nossa heroína de fora. Leia a tradução da matéria abaixo!

O filme de super-herói, protagonizado por Gal Gadot e dirigido por Patty Jenkins, invadiu a bilheteria neste verão, ocupando o primeiro lugar no final de semana de abertura em junho, passando a se tornar o maior filme de ação de live action dirigido por uma mulher. Mulher-Maravilha 2 já está confirmado para estrear em dezembro de 2019.

“Eu ainda preciso de tempo para processar tudo, porque foi tão incrível, incrivelmente maravilhoso”, disse Gadot, de 32 anos, a People na edição desta semana.

A atriz israelense inicia a “25 mulheres que estão mudando o mundo” ao lado de cinco Mulheres-Maravilhas da vida real: a enfermeira Kelly Lynch, a piloto da Marinha, Khadijah M. Nashagh, a bombeiro do Sul da Califórnia, Lovie Jung, a pediatra Liza Kearl e a Capitã da Força Aérea, Staci Rouse.

“Elas são as verdadeiros heroínas”, diz Gadot, que acompanha outras estrelas como Pink, Uzo Aduba, Jessica Chastain e America Ferrera, bem como a epidemiologista Dra. Celine Gounder, a fundadora da Whole Child International, Karen Spencer e a primatologista e antropóloga Jane Goodall, nesta lista deste ano.

Como um antigo soldado israelense (o país exige que todos os cidadãos se alistem ao completarem 18 anos), Gadot tem uma apreciação em primeira mão pelas as mulheres que atuam hoje. “Há algo muito importante e único sobre o fato de que você está colocando sua vida de lado para você dar algo em troca ao seu país”, ela admite. “Há algo muito lindo sobre esse altruísmo”.

A ex-Miss Israel continua: “Meu serviço durou 2 anos, mas em um mundo ideal, eu adoraria que todos os países não tivessem um exército para que não tenhamos que lutar um contra o outro. Mas esse não é o caso – ainda não estamos em um mundo ideal. Há ainda um longo caminho a percorrer.”

Enquanto o sucesso de Mulher-Maravilha deu um grande passo na direção certa para fortalecer as mulheres, Gadot quer que o filme influencie positivamente nas escolas sobre a reflexão dos homens.

“É incrível que as meninas estejam expostas ao visual de mulheres fortes que estão lutando tão lindamente e com esse relacionamento de irmandade incrível e se importando uma com a outra, mas ainda podem segurar uma espada e cavalgar”, diz a mãe de duas meninas. “Mas você não pode apenas capacitar as mulheres. Você também deve educar os homens. Este filme é para todos. É para os meninos irem ao cinema e ver que as mulheres podem ser incríveis e poderosas e fortes e inspiradoras, e não só eu.”

“Seria fantástico se as pessoas não tivessem pressa para julgar uns aos outros e poderiam se colocar nos lugares das outras pessoas”, diz ela. “As pessoas têm suas opiniões muito sólidas muito rápido, e às vezes é baseada em algo que é impreciso”.

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Fonte | Tradução e adaptação – Gal Gadot Brasil

Gal Gadot está na capa da revista americana Elle, na edição de dezembro, com uma matéria incrível sobre sua carreira e sua vida, com direito a diversos relatos de seus colegas de trabalho. Confira as fotos e entrevista traduzida abaixo:

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De uma mera perspectiva mortal, me parece o melhor filme numa época em que a economia é super trabalhadora: super poderes, super tecnologias e um estilo de vida super-secreto. Pegos por esses superlativos, é fácil ignorar todas as partes ruins do trabalho: ameaças de morte constantes, lutando contra o mal 24 horas por dia. E o código de vestimenta? Um macacão de latéx ou poliéster, o que significa zero carboidratos. E a menos que sua bexiga seja de superpotência – divirta-se no banheiro!

Estes são os encargos que a Liga da Justiça deve suportar, e com eles vem uma série de problemas de saúde mental, que vão do estresse pós-traumático (Batman) à depressão (Superman) ao transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (The Flash) à ansiedade (Cyborg) à crise de identidade (Aquaman). Adicione um vício (adicionar mais ansiedade, já que o filme Liga da Justiça estará nos cinemas neste mês) e você terá uma equipe do sonhos de qualquer co-dependente.

Depois, temos a Mulher-MaravilhaDiana, Princesa das Amazonas, ela é de Themyscira, uma ilha de mulheres que vivem em uma bolha de felicidade sem ser vista pelo mundo moderno em guerra, que pode ou não explicar por que ela é a única do grupo que não precisa de um psiquiatra.

“Tem sido anos de receio por ela ser “pura” e ainda assim ser resistente”, diz a diretora de Mulher-Maravilha, Patty Jenkins, quem, 75 anos depois de Mulher-Maravilha fazer sua estreia na DC Comics, trouxe a história da super-heroína para o cinema neste ano, estrelada por Gal Gadot. “As suposições de muitas pessoas sobre o que seria uma mulher resistente são na verdade uma mulher danificada. As pessoas confundem força com defensiva, e eu gostava de ‘Por que ela estaria na defensiva? Ela confia totalmente nas pessoas! Por que ela ficaria brava? Ela assume que vai ser bem tratada. Ela não tem um chip em seu ombro!'”

Espere até descobrir que está sendo paga 80 centavos no dólar.

Ao contrário de seus colegas, Diana tem um lado ensolarado e consegue usar alta costura no Themyscira Fashion Week: uma armadura romana – influenciada, mini vestido moldado de resina alinhado com um casaco de pele sintético, com botas de cano alto sobre o joelho, uma capa flutuante e acessórios únicos – uma tiara mágica, braceletes a prova de balas, uma espada e escudo de herança e um laço dourado da verdade.

Hoje sendo uma quarta-feira casual em Los Angeles, Gadot emerge, sem enfeites e desarmada, de um SUV preto com motorista, usando uma camisa de botão preta, calça de cintura alta e loafers (um sapato rasteiro) pretas da Gucci. Seu cabelo preto brilhante está em um rabo de cavalo; um pequeno brinco de diamante brilha no sol. Sem maquiagem, com um rosto em forma de coração, lábios em forma de arco de cupido e sorrindo, olhos de amêndoa, a atriz israelense parece muito mais nova do que 32 anos. Quando Jon Hamm a conheceu pela primeira vez “esta garota saltitante com uma boné de beisebol” no set do filme Vizinhos Nada Secretos, ele disse: “Eu pensei que ela era uma assistente da produção”.

Gadot (pronunciado Guh-dote) insistiu em que nos encontrássemos neste strip-mall (pode ser definido como centros de compras mais acessíveis, menores e menos tumultuados que grandes shoppings), pedindo que o nome do lugar ficasse fora do registro. “Porque, como você pode ver, é pequeno, apenas oito cadeiras. É incrível.”

Basta dizer que estamos em uma combinação de sushi, e dado os preços no menu, o peixe foi capturado à mão pelo Aquaman esta manhã. Gadot ordenando uma cerveja e o omakase (escolha do chef), diz ao garçom: “Sem ovos de salmão, nem ouriço do mar, nem moluscos”. O mesmo aqui.

“Você vai adorar”, diz ela. “Eles fazem a temperatura do peixe, cortam o peixe de uma certa maneira…  Se lembra da Soup Nazi em Seinfeld? ‘Nenhuma sopa para você!’ É assim: eles dizem: ‘Sem wasabi! Sem molho de soja!’ Eles controlam sua boca.” Ela ergue uma sobrancelha, encolhe os pauzinhos e se inclina. “Não, não fale sobre esse lugar”.

O sotaque definitivamente está funcionando para ela. Profunda e exótica, faz com que qualquer coisa que Gadot fale de divertido, ou mais triste, ou mais pesado, ou mais grave e, em geral, seja extra charmoso. Ainda mais, quando ela inverte a ordem das palavras ou tropeça em uma frase, ou enruga sua sobrancelha enquanto luta com uma definição: “O que isso significa, resoluto?”

“Quando eu estava com sede em Israel, antes de Mulher-Maravilha, antes de tudo, fui até minha treinadora de diálogo e disse a ela: ‘Meu objetivo é dentro de um ano falar completamente o inglês americano ‘. Ela disse: ‘Gal, querida’ – ela parecia que era 6 anos mais velha, adorável, cheia de compaixão – ela disse: ‘Gal, isso não acontecerá.’ Eu fiquei tipo, ‘Do que você está falando? Serão três dias por semana durante algumas horas, como se fizéssemos um acampamento fora!’ Ela disse: ‘Mas por que você quer fazer isso?’ Eu disse: ‘Eu sou igual a um nicho, com meu sotaque. Eu tenho que ser a menina internacional. Não há uma garota internacional em cada filme! Isso reduz minha oportunidade.”

“Ela disse, ‘Sim, mas você sabe de uma coisa? Você é especial assim. Você tem alguma ideia de quantos americanos estão em Los Angeles, procurando papéis, que parecem mais americanos do que você, que soem mais americanos do que você? Apenas seja você.'”

O conselho se mostrou profético. Em 2013, os executivos da Warner Bros. e o diretor Zack Snyder estavam realizando testes de tela para interpretar Mulher-Maravilha no filme Batman vs Superman – A Origem da Justiça. O papel era pequeno, uma espécie de introdução. Eles precisavam de alguém que estivesse carregada de carisma, beleza, força e graça, e que encantasse todos os gêneros – alguém com atitude – para ficar a frente de uma franquia em potencial.

“Esta foi a primeira vez que a colocamos em frente a câmera”, lembra Snyder. “Foi um teste de química com Gal e Ben [Affleck], filmando uma cena que eu escrevia para ver como Batman e Mulher-Maravilha – como Bruce Wayne e Diana Prince – ficariam quando estivessem juntos. Era uma cena intensa, um momento em que eles estavam tendo uma discussão sobre seus planos e se ela iria se juntar a ele ou não. A tensão se formou, e no final ela disse: ‘Eu não sou a única com problemas aqui, Bruce; você também tem.’ Você realmente via como ela poderia competir com Ben. Ele deveria assisti-la ir e depois sair de cena. Em vez disso, ele a observou sair, virou-se lentamente, olhou diretamente para a câmera e fez uma careta e um ‘Wow, ela é incrível!’. Todos nós soubemos que ela era a única.”

“Eu não tinha visto nenhum outro trabalho”, admite Affleck. “Mas ficou claro que não só ela poderia fazê-lo, mas realmente precisávamos tê-la; que ela poderia fazer algo excelente com esse personagem que realmente é muito mais difícil de interpretar do que parece. Não se aproximando do campo ou excessivamente grave – é uma linha muito boa para desenhar. E ela também está no ponto de partida como um super-herói feminino carregando um filme. Havia muita pressão em cima dela.”

Você nunca saberia disso. Depois de Batman vs Superman, Gadot estava em Atlanta filmando a comédia de espionagem subestimada Vizinhos Nada Secretos, ao lado de Hamm, Zach Galifianakis e Isla Fisher. “Eu sabia que ela estava prestes lançar Mulher-Maravilha e Liga da Justiça e tudo mais”, diz Hamm. “E eu só pensei, ‘Oh Deus, você está prestes a participar de uma viagem de foguete ao redor do mundo, como 100 milhas por hora.’ Mas ela era tão otimista sobre isso, e madura. Muitas pessoas, se estiverem fazendo muito, começam a atuar e comportar-se mal. Gal, nunca.”

Quando finalmente deixamos nossos três super-heróis de Batman v Superman, eles haviam salvado a humanidade, mas estavam sem um jogador, quando o Superman levou uma lança de Kryptonita pelo time. No novo filme da Liga da Justiça, todo o planeta está novamente ameaçado e não apenas pela Coreia do Norte.

O dever chama, e Batman e Mulher-Maravilha se unem mais uma vez, trazendo outros heróis da DC para a luta. “Há uma espécie de aspecto do filme Sete Homens e um Destino para a formação do grupo”, diz Affleck. E entre os dois personagens principais, uma questão sobre a química retorna: Será que eles vão, não vão, por que eles não? Brincadeira!

Um garçom estabelece dois pratos, cada um com uma fatia de algo translúcido, e solta, “Sem molho de soja!”Oh, é tão pequeno e fofo!”, diz Gadot. Ela dispara para sua boca, faz um grande show ao saborear. “Olhe para nós! Você é de Oklahoma!” (Na verdade, Dakota do Sul.) “Eu sou do Oriente Médio. E estamos aqui e o sol está brilhando e estamos comendo uma ótima comida. Devemos agradecer”.

Foi em um restaurante de sushi em Atlanta que Gadot e Jenkins se conheceram pela primeira vez em 2015 para discutir sua visão sobre Mulher-Maravilha. Jenkins tinha sido contratada com pressa depois que a diretora original de Mulher-Maravilha, Michelle MacLaren, abandonou por diferenças criativas. (Foi relatado que MacLaren, conhecida por alguns dos episódios mais empolgantes de Breaking Bad, Game of Thrones e The Walking Dead, tinha uma Mulher-Maravilha mais badass em mente.)

“Patty disse: ‘O que queremos que este filme seja?'”, Disse Gadot. “Concordamos que tínhamos que atrair por ter uma obra-prima com uma mensagem profunda – não de uma forma pesada, mas de uma forma divertida, de uma maneira interessante”.

Sem problemas. Jenkins, mais conhecido por Monster de 2003, um biografia indie criticamente aclamado sobre o assassino em série Aileen Wuornos, conhecia a pegada exata para assumir o projeto da super-heroína. Como ela havia feito na humanização de Wuornos, ela viu Diana Prince de dentro para fora. “Eu estava interessada em fazer uma viagem pelo seu ponto de vista”, disse Jenkins. “Eu era apenas uma pessoa olhando para outra pessoa e contando uma história sobre como é ser ela”.

Pegue a sequência emocional em que a Mulher-Maravilha anda, então corre, sozinha em um campo de batalha da Primeira Guerra Mundial – terra de ninguém – para libertar uma pequena cidade de soldados alemães. Ela não sabe que ela não vai morrer – é apenas durante sua luta para sobreviver que ela descobre a verdadeira força de suas superpoderes. “Essa cena é meu orgulho e alegria”, diz Jenkins. “Porque é sobre sua transformação para a Mulher-Maravilha, ao invés de assistirmos a Mulher-Maravilha aparecendo.” É o motivo pelo qual o filme de US$149 milhões arrecadou US$820 milhões em todo o mundo.

Para Gadot, a cena é especialmente pesada. Seu avô Abraham Weiss tinha 13 anos quando os nazistas invadiram sua aldeia de Munkács na Tchecoslováquia. Seu pai morreu lutando no exército. Weiss, sua mãe e seu irmão foram enviados para Auschwitz (Campo de concentração em Oświęcim, Polônia); Ele era o único em sua família que sobreviveu no campo. Weiss faleceu em 2014. “Uma das histórias que estou desenvolvendo é sobre o Holocausto pelo ponto de vista das mulheres”, diz Gadot. “Eu sinto que isso faz parte da minha missão, para contar a história, porque era um horror, e ele sempre me disse que se você esquece sua história, a história se repetirá – especialmente agora, com tudo o que está acontecendo.”

“Gal foi perfeitamente escalada em um momento em que a notícia é sobre igualdade e justiça para mulheres, igualdade e justiça em todo o mundo”, diz Robin Wright, que interpreta a tia de Diana, a Antiope, uma feroz general de Themyscira, no filme. “Que ela encarnou a super-heroína feminina que representa isso? É por isso que se tornou global. Foi sincronismo.”

Você pode imaginar Mulher-Maravilha com um sotaque americano? De jeito nenhum.

Não seremos o portador de notícias falsas, mas é altamente provável que Gadot seja uma agente do Mossad, aqui em uma missão para recrutar uma Liga de Justiça das mulheres. A partir da inteligência incompleta obtida até agora, outros membros provavelmente incluem:

Penélope Cruz: sua atriz favorita.

Wright: A estrela de seu filme favorito, A Princesa Prometida, acabou de jantar com Gadot e Jenkins quando me ligou para a entrevista por telefone. “Nós dissemos: ‘Temos que fazer isso uma vez por mês!'”

E a colega de elenco de Gadot em Batman vs Superman e Liga da Justiça, Amy Adams? Definitivamente, se ela sabe ou não. “Curiosamente, estou realmente com Gal agora”, diz Adams, rindo no telefone enquanto as crianças das duas estrelas brincam no fundo. Gadot diz alguma coisa, e Adams grita: “Não, venha! Eu vou brincar com você!”

“No primeiro filme, nós só tivemos uma cena juntas – quando o Superman morre – então, tudo o que eu conheço dela foi fora do trabalho”, continua Adams. “Eu sou um pouco tímida, e Gal disse: ‘Não me importo se eu tiver que persegui-la! Você me enviará uma mensagem, e nós seremos amigas.’ E você quer saber? É difícil você dizer se sente lisonjeada por alguém te perseguir por uma amizade, mas fiquei realmente lisonjeada por ser uma pessoa tão interessante e bem equilibrada. Estou realmente resistente porque ela está bem aqui. Ela é definitivamente uma girl-crush material.”

O diretor de Velozes & Furiosos, Justin Lin, sentiu algo misterioso sobre Gadot desde o início. “Ainda me lembro de sua fita de audição”, diz Lin, que deu à atriz sua grande oportunidade em Hollywood em 2009. “Muitas outras atrizes estavam fazendo a cena. Mas Gal me fez sentir, eu queria realmente saber mais sobre ela. Havia tanta profundidade, como uma vida anterior. Havia algo desconhecido sobre ela.” Ele ri, talvez com as falsas novidades. “Toda vez que eu me sentava com ela em uma refeição, eu descobriria algo: ‘Sim, eu estava no exército…'”

Muito sobre Gal Gadot é certo, de acordo com o dossiê do Departamento de Justiça: cresceu com sua irmã mais nova, Dana, fora de Tel Aviv, em Rosh Ha’ayin, uma pequena cidade onde seu pai, Michael, trabalhou como um engenheiro mecânico e sua mãe, Irit, como professora de física.

Teve, de acordo com Gadot, uma infância feliz: “O esporte era uma grande coisa – o tédio é o maior inimigo da juventude. Quando os adolescentes estão ocupados, especialmente com os esportes, eles conseguem liberar todas essas endorfinas, toda a frustração ou o que você sente.” Dito isto, ela também exerceu um talento inicial para as coisas ilegais. “Eu era muito boa em esconder as coisas! Você sabe, fugindo da escola; Você sai e diz aos seus pais que vai sair com sua melhor amiga, e você vai encontrar o namorado, você vai fumar…

Uma líder de torcida de futebol, jogadora de basquete e dançarina de hip-hop, Gadot se formou no ensino médio e foi coroada Miss Israel em 2004, antes de servir os dois anos obrigatórios nas Forças de Defesa de Israel (IDF) como instrutora de combate.

Com sua obrigação cumprida, Gadot – na velocidade e sua vida – entrou na faculdade de direito, começou a modelar, deixou a faculdade de direito e foi lançada em Bubot (“Babes”), uma série de scripts israelitas de curta duração que seguia a vida das modelos.

Dentro de dois anos, ela entrou em Velozes & Furiosos. Entre a retomada de seu papel em três dos filmes da franquia, uma pequena parte a levou a outra: Entourage: Fama & Amizade, Uma Noite Fora de Série, Encontro Explosivo, Mente Criminosa, e antes que você possa dizer “couro vermelho, nunca couro amarelo” cinco vezes rápido – seu exercício de diálogo – Gadot tornou-se a estrela de cinema mais poderosa de Hollywood.

“Meu agente a conheceu e disse: ‘Você e Gal têm que fazer uma comédia juntas’, diz Adams. “Então agora eu estou escrevendo uma comédia para nós. Não estou brincando. Também vamos trazer Isla [Fisher]”.

Enquanto isso, de volta ao nosso secreta localização de sushi em Los Angeles, cada vez que Gadot inclinava a cabeça e tocava aquele pequeno aro de diamante na orelha esquerda superior, como um sinal acordado, aparecia o garçom irritado. “Não há wasabi!”

Gadot conseguiu o piercing na cartilagem em seu aniversário. “Eu fiz aos 28 anos, e eu senti, meu Deus, este é um número sério – todo mundo tem seu número. Eu disse, ‘Eu tenho que fazer algo para me sentir jovem novamente’. Sou muito covarde para fazer uma tatuagem”.

Ela deixa as tatuagens para o marido, o desenvolvedor imobiliário multimilionário de 42 anos, Jaron Varsano. “Mas”, ela diz com carinho, “eu não posso te dizer o que elas são”.

Os dois se conheceram em um retiro do deserto onde Gadot, na época com 20 anos, tinha ido curar múltiplas rupturas do coração. “O namorado no colégio com o qual eu tinha ficado por quatro anos, tivemos nossos caminhos separados, e eu estava bem com isso”, diz ela. “Mas então eu tive outro relacionamento e outro relacionamento, e eles eram todos mais velhos do que eu, e eles continuaram terminando comigo! E eu sou como um filhote de Labrador – eu só preciso estar com alguém, ser amado e abraçada. Eu amo rir. Eu não gosto de estar sozinha.”

“Então, como um cachorro chutado, eu fui ao deserto e eu peguei Falling in Love: Why We Choose the Lovers We Choose, um livro de psicologia universitária. Ele fala sobre o que nos desencadeia como pessoas, pelo que somos afetados, o fato de que não existe um maneira exata para você se apaixonar. Você não cai na rede do amor.”

“Então Jaron chegou lá com amigos em comum, e todos ficamos na mesma área da duna em tendas. E ele veio, e ele nem me olhou duas vezes. E isso me irritou porque ele me pediu uma lâmpada, e eu dei a ele, e ele simplesmente” – ela olhou para o outro lado. “O que há com o excesso de confiança?”

“A comida estava tão ruim ali, como comida nada atraente”, continua Gadot. “Então, Jaron dirigiu até um restaurante francês uma hora e meia a partir dali, ele comprou o menu inteiro e trouxe de volta para todos. Então estávamos sentados em um círculo, e eu era como Mamãe Gansa servindo comida para todos e pegando os pratos; e ele estava sentado ao meu lado, e eu simplesmente coloquei minha mão em sua coxa, e foi por ele. Começamos a falar até o sol se pôr e o sol nascer. Por toda a noite”.

Eles têm duas filhas – Alma, de cinco anos e Maya, de nove meses – e depois de nove anos de casamento, Gadot ainda está apaixonada. “Ele é meu Superman, o amor da minha vida… até onde posso ir com isso?” Muito longe.

A conta paga, Gadot pisca em despedida ao chef atrás do sushi bar e, com um sotaque americano perfeito, diz: “Incrível, cara! Adorei, cara!” Ela aponta para um sinal: NENHUM ROLINHO SPICY TUNAPICY. NENHUM ROLINHO CALIFÓRNIA. “Veja, eu disse”, diz ela.

Do lado de fora, o SUV preto está em marcha lenta. Gadot, numa tentativa generosa de sequestro, me oferece uma carona para o hotel. Dentro do carro, ela apresenta a amiga Noa Dolev, que montava uma espingarda, ao lado do motorista. As duas mulheres se conheciam desde os oito anos. Dolev, 32, trabalha para uma organização de manutenção da paz que se concentra no conflito israelo-palestino. “Noa era uma novata” na sua escola, diz Gadot. “A professora disse à mãe de Noa que deveria ligar para minha mãe, e que devíamos nos encontrar para brincarmos, e foi isso!”

“Sim, e então nos apaixonamos!” Dolev riu.

Pedi para Dolev me contar como era sua melhor amiga durante a adolescência, e ela se virou para Gadot. “Posso dizer?”

Elas começaram a falar hebraico rápido, duas meninas rindo.

“Na escola, Gal foi a garota mais amigável e muito popular”, diz Dolev. “Eu era o problema”.

“Noa é muito leal”, diz Gadot, sorrindo para ela.

À medida que viramos na esquina para Sunset Boulevard, há 40 pés um quadro de Liga da Justiça apareceu. Lá está ela, Mulher-Maravilha, na frente e no centro. Apenas o tipo de super-herói que esse planeta louco, incerto, perigoso e giratório precisa.

 

Fonte | Tradução e adaptação – Gal Gadot Brasil

Em entrevista para o USA Today, Gal Gadot contou como Diana trabalha ao lado da equipe de super-heróis e como a dinâmica com o Batman, de Ben Affleck, foi difícil quando os dois estavam aprendendo a liderar a Liga nas batalhas.

“[Diana gosta] trabalhar com pessoas que também são estranhas e diferentes como ela é”.

Sobre a dinâmica entre Diana e Bruce, ela diz:

“Esta é a primeira vez que realmente os vemos, não só lutando juntos, mas também montando estratégias sobre o que é o certo fazer juntos. Eles nem sempre estão na mesma frequência.”

 

Fonte | Tradução e adaptação – Gal Gadot Brasil

Durante maratona de entrevistas que aconteceu ontem (03) em Londres, Gal confirmou ao site Den of Geek que Diana esteve ativa por muito mais tempo antes de sua aparição em Batman vs Superman.

“Bem, infelizmente, não há muito o que possamos compartilhar com você sobre Mulher-Maravilha 2”, disse Gadot quando perguntada sobre essas diferenças na apresentação da personagem e como isso irá influenciar na sequencia do filme da heroína. “Mas o que é claro é que, independentemente se a Mulher-Maravilha estivesse lá fora ou incógnita, ela sempre esteve envolvida e ela sempre foi muito ativa no Mundo do Homem, e ela sempre estava ativa para salvar e ajudar, e para melhorar o mundo”.

Gal também falou sobre por qual razão que ela acha que a Mulher-Maravilha e a Liga da Justiça são tão inspiradoras neste ano:

“No mundo real, não lutamos contra monstros, não temos ataques alienígenas. Somos nós criando o problema, e acho que teria sido maravilhoso se nós, seres humanos, pudéssemos nos juntar e nos unir, e ser e fazer o bem uns aos outros e tentar tornar o mundo um lugar melhor.”

 

Fonte | Tradução e adaptação – Gal Gadot Brasil

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