E a maratona de divulgação de “Mulher-Maravilha” continua! Desta vez, Gal é a capa da revista Entertainment Weekly, na edição de Maio. Além disso, a revista liberou diversas imagens do filme. Confira a matéria, traduzida, abaixo:
Um dos destaques da Mulher Maravilha é a relação entre a Princesa Diana (Gal Gadot) e Steve Trevor (Chris Pine), o espião americano que cai sobre Themyscira e se torna o catalisador da aventura de Diana no exterior. O relacionamento deles preenche o coração do filme e é muito mais moderno do que se poderia esperar de um filme ambientado em 1918.
Artisticamente criadas pela diretora Patty Jenkins, as cenas que caracterizam os dois alternam entre a Mulher-Maravilha que tenta compreender os modos, um tanto enrolados da sociedade humana moderna, e os dois aprendendo os motivos e ambições um do outro. Não há jogo de poder e nenhum dos dois está sendo salvo pelo outro. Alguns podem chamar de igualdade, que para Gadot é o que o feminismo significa.
“A Mulher-Maravilha é feminista, é claro”, diz Gadot. “Eu acho que as pessoas têm um equívoco sobre o que é o feminismo. As pessoas acham que são axilas peludas e mulheres que queimam sutiãs e odeiam homens. Não é isso. Para mim, o feminismo é tudo sobre igualdade e liberdade e [mulheres] escolherem o que queremos fazer. Se são os salários, então somos pagas iguais aos homens. Não são homens contra mulheres ou mulheres contra homens.”
Essa perspectiva levou Gadot a considerar como ela representou sua heroína icônica na tela. “Era importante para mim que meu personagem nunca viesse e pregasse sobre como os homens deveriam tratar as mulheres. Ou como as mulheres devem agir. Tratava-se mais de brincar sem se lembrar das regras da sociedade. O que quer dizer com as mulheres não podem entrar no Parlamento? Por quê?”, Pergunta ela.
“Apenas lembrando a todos como as coisas deveriam ser. Eu queria fazer o estilo ‘peixe fora d’água’, mas eu não queria fazê-la ficar muito boba.”
O personagem do Pine foi muito pensado também. Ele não podia ser muito poderoso ou impotente. “Nós não queríamos fazer Steve a donzela em perigo, e queríamos que eles tivessem um relacionamento muito igual”, diz Gadot. “Se ela se apaixonar por ele, então ele deve ser alguém que toda mulher se apaixonaria”.
Adiciona Jenkins, “Steven Trevor é a fantasia perfeita para qualquer mulher moderna. ‘Quero ter o emprego que sempre quis. Eu quero ser forte e poderosa e todas essas coisas, mas eu quero um namorado realmente quente que pense que isso é ótimo e tenha um senso de humor sobre a coisa toda’”.
Para traçar esse humor, Jenkins deu a Pine e Gadot muita oportunidade de improvisar. Em uma cena, que foi exibida na WonderCon, os dois compartilham um passeio de barco de volta ao mundo do homem onde eles revelam sua química inicial – e fornecem diversas dicas de como será o tom geral do filme. Gadot e Pine improvisaram toda a cena. Pine adorou, especialmente porque destacava as habilidades de improvisação surpreendentemente boas de Gadot.
“Ela tem que ser uma mulher direta, que é a parte mais difícil”, diz ele. “Ela está entregando linhas como ‘Meu pai é Zeus’ – isso é tão ridículo. E ela tem que dizer isso com uma cara séria, com certa inocência e seriedade. Eu começo a reagir como qualquer ser humano seria ouvindo algo tão ridículo quanto isso. Então eu tinha facilidade.”
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Fonte | Tradução e adaptação: Gal Gadot Brasil – Não reproduzir sem os créditos