Na noite de ontem(11), Gal Gadot compareceu ao Critics’ Choice Awards onde foi homenageada com o prêmio #SeeHer. O prêmio que reconhece a mulher que incorpora os valores estabelecidos pelo movimento #SeeHer – forçar fronteiras sobre a mudança de estereótipos e reconhecer a importância de retratar com precisão as mulheres em toda a paisagem do entretenimento. O prêmio foi entregue por Patty Jenkins, diretora de Mulher-Maravilha, que não poupou elogios à atriz. Confira o discurso maravilhoso de Gal, abaixo:
“Agradeço aos críticos por essa incrível honra e reconhecimento e também a minha amiga, minha irmã Patty por suas lindas palavras. É incrível estar aqui em uma sala cheia de pessoas que gosto, respeito e admiro.
Ao longo da minha carreira, sempre me perguntaram qual seria meu papel dos sonhos. E era claro para mim que queria interpretar uma mulher forte e independente – uma mulher real. A ironia é que, depois, fui escalada como ‘Mulher Maravilha’ e todas essas qualidades que eu buscava, encontrei nela. Ela tem um coração enorme, força e compaixão. Enxerga as coisas erradas que precisam mudar. Ela se move enquanto todos ao seu redor estão paralisados. Ela exige atenção do mundo. Fazendo isso, é um exemplo para a humanidade.
A Mulher-Maravilha também tropeça em suas expectativas, fica confusa, insegura e não é perfeita. E é isso que a torna real. Queríamos que ela fosse universal, uma inspiração para todaos ao redor do mundo e nosso plano era não exagerar na atenção ao fato de ela ser uma mulher. Todo o processo de criação desse filme me inspirou e espero que tenhamos inspirado outras pessoas.
Quando comecei a atuar, havia poucos filmes protagonizados por mulheres e ainda menos diretoras. Neste ano, três dos maiores filmes tinham personagens principais femininos e um deles foi dirigido pela minha incrível Parry Jenkins. Outros 8 filmes na lista dos 100 maiores foram dirigidos por mulheres. Então, embora estejamos progredindo, ainda há um longo caminho pela frente.
Patty acabou de me contar uma história. Uma pessoa disse para ela que seu filho de 3 anos de idade assistiu ao filme e, no final, disse: ‘quando crescer, quero ser uma mulher’. Como artistas e produtores, acredito que nosso trabalho não é apenas entreter, temos o dever de inspirar e ensinar respeito e amor.
Nos últimos meses, tenho visto um movimento em nossa indústria e sociedade e quero dividir este prêmio com todas as mulheres e homens que lutam pelo que é correto, que lutam por aqueles que não têm voz. Minha promessa a todos vocês é que nunca serei silenciada e que vamos continuar a nos unir para progredir. Muito, muito obrigada.”