Durante a longa divulgação de Mulher-Maravilha, Gal Gadot participou de mais um dia de conferência de imprensa, com direito a uma Q&A, ao lado de Chris Pine, Connie Nielsen, Robin Wright, Danny Huston e Patty Jenkins, em Los Angeles, no dia 21 de maio.
Confira abaixo um resumo, do blog Sassy Mama in L.A, traduzido:
Ela é conhecida por muitos nomes, a maioria dos quais encanta seu poster do filme: Deusa. Guerreira. Lenda. Mas, muitos de nós conhecemos e e nos referimos como Diana Prince (Gal Gadot), a.k.a. Mulher-Maravilha, como um badass total. A diretora Patty Jenkins trouxe as páginas da HQ para uma nova vida com Mulher-Maravilha, a ação-aventura surpreendentemente inspiradora da DC Comics, que é tão viva quanto poderosa.
Jenkins não pensou no filme em termos de qual gênero o herói deve ser – é que, esta é a pessoa certa para ser chamada de salvadora. Na conferência de imprensa do filme em Los Angeles, ela especificou:
“A vitória para isso é que, desde o início do conceito, seria o dia em que você pode fazer um grande filme sobre um herói e tanto faz o que eles são ser secundário. Essa será a vitória. ‘Eu sou uma mulher. Oh, sou? Certo! Ou talvez eu esteja em uma cadeira de rodas”. Eu não sei. Que diferença faz… Esse será o dia que será a vitória. Então é assim que decidimos abordar este filme. Eu amo a Mulher-Maravilha e eu nunca questionei nada enquanto eu crescia. Essa foi a nossa grande aspiração. Se pudermos fazer dela um grande herói, e fazer uma grande história, e fazer grandes Amazonas, onde não vamos pensar em nada disso, essa será a vitória. Naturalmente, estamos todos conscientes… Estou honrada e surpresa com a posição em que nos encontramos e todos queremos trazer uma mensagem de ser um herói para o mundo, mas uma mensagem de ajudar alguém a encontrar a sua voz. É com grande respeito e compreensão que fizemos isso.”
Connie Nielsen, que interpreta a mãe de Diana, Rainha Hippolyta, disse:
“É um super-herói incrível sendo ou não uma mulher. Você tem essa divisão acontecendo o tempo todo. Eu não gostaria que fosse um elemento chocante, mas ambos os tipos.”
Não é nenhuma surpresa que o maior trunfo da Mulher-Maravilha é a sua compaixão. Jenkins disse sobre essa característica,
“Ela representa oposto da violência, que é amor, verdade e compaixão. É por isso que ela é mágica.”
Esta qualidade ressoou em um nível pessoal com Gadot, que esclareceu,
“Essa é uma de suas maiores características. Eu me lembro quando nos conhecemos e comecei a falar sobre família e vida, contei a Jenkins sobre meu avô, um sobrevivente do Holocausto, e ele me ensinou que não importa quão escuro fique sua vida, você precisa encontrar sua luz interior. Compaixão é uma coisa muito grande. Foi importante para nós dois este filme ter uma mensagem profunda que todos podem se relacionar e levar para casa e praticar imediatamente.
Ela encarna todas as qualidades mais maravilhosas que eu amo nas pessoas; Ela é curiosa, calorosa, amorosa e inclusiva. Ela vê o melhor das pessoas. É curiosa e sapeca e tem sua própria atitude. Ao mesmo tempo, ela não está tentando ser perfeita. Ela pode ser muito vulnerável e confusa, mas fixa em sua missão. Eu amo tudo sobre ela. Porque ela não é perfeita, mas ela é inteira e interessante.”
Chris Pine, que interpreta o espião/namorado Steve Trevor, falou sobre as qualidades semelhantes de sua co-estrela Gadot,
“É uma grande combinação rara de qualidades… fisicamente muito formidável, atraente e magnética, que às vezes pode vir transversalmente como áspera porque há uma nitidez à beleza que é esmagadora. Mas simultaneamente, ela tem um calor e curiosidade que é muito verdadeiro e infantil. Há uma pureza nela. Essa suavidade e força é a combinação crítica – e ela tem isso com espadas.”
Fonte | Tradução e adaptação Gal Gadot Brasil – Não reproduzir sem os créditos