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Gal Gadot é capa de mais uma revista, dessa vez é a Glamour no México e na América Latina. Confira abaixo a entrevista traduzida:

 

Enérgica, sorrindo e com um vibração poderosa; Definitivamente ninguém como Gal para interpretar Mulher Maravilha.
A atriz nos contou os desafios e satisfações em dar vida a este personagem.

Bem-vindo 2017, onde o poder, a coragem e a energia que sempre tem caracterizado as mulheres têm uma forte ressonância na sociedade e em tudo que nos rodeia.

Desde nossos círculos sociais até nosso local de trabalho, e o que dizer ao mundo do entretenimento… Sim, inclui o dos super-heróis. Com esta filosofia feminista, chegam histórias mais complexas e, portanto, mais interessantes e profundas. Por tudo isso, um dos filmes que me emocionou, quando a produção foi anunciada, foi o da Mulher-Maravilha. Inteligência, segurança, encanto e poder. Como não ficar animado para ver esse personagem no cinema, renovado?

Depois do grande trabalho feito por Lynda Carter na década de 70, a atriz que tomaria o bastão, teria muito trabalhando para adaptar no mundo contemporâneo. E vendo Gal Gadot, com o seu encanto, presença e sorriso vencedor, sem dúvidas, a escolha foi perfeita. Enquanto ela apareceu em Batman v Superman, esta parte vai se concentrar inteiramente sobre como ela traçou o caminho para se tornar a heroína.

Conheci Gal em uma visita, em setembro, em Londres durante as filmagens. Apesar do tempo frio e chuvoso (como um clichê do Reino Unido, mas não menos encantador), Gal se mostrou o tempo todo animada e feliz. Há sempre algo mágico quando você visita um set de filmagens, porque observa o esforço e dedicação que as pessoas investem em um projeto, mas especificamente para Mulher Maravilha, já que estamos falando de Gal, Chris Pine (co-estrela), Patty Jenkins (diretora) ou alguém de equipe de produção e de vestuário, amor e paixão eram muito evidentes. E não é pra menos: eles vão contar a história de um papel modelo.

“Foi um processo cheio de trabalho duro, mas, ao mesmo tempo tem sido divertido e gratificante.” Gal disse, antes de iniciar o ritual para colocar seu traje, para se deslocar da realidade à ficção.

E enquanto estávamos atrás dos monitores assistindo Gal correndo com um discurso incrível, pronto para qualquer batalha, não havia dúvida de que precisávamos ver um personagem neste universo.

Alguns meses mais tarde, nos encontramos em um glamouroso hotel em Los Angeles, agora para falar formalmente sobre seu papel, lições aprendidas e os resultados finais. E, embora o tempo fosse relativamente curto, a vida de Gal mudou completamente: O filme ainda não havia sido lançado e já tinha uma enorme base de fãs (milhões!) o apoiando; não podendo não falar sobre sua beleza, força, charme ou sua história (ou seja, uma mulher com formação militar está interpretando uma guerreira, o quão legal é isso?) E não se esqueça o pequeno detalhe que teve sua segunda filha, Maya. Mas ao vê-la, sem stress, recebendo cada experiência de braços abertos, chega um momento em que é difícil diferenciar a poderosa guerreira Amazona que ela interpreta, da mulher forte que tem o mundo em suas mãos.

 

Foi, sem dúvidas, uma ótima notícia saber que você iria interpretar a Mulher-Maravilha. Foi difícil para você se preparar para o papel?
Gal Gadot: Fisicamente, eu treinei muito, todos os dias! Tem sido um processo intenso, onde nós praticamos acrobacias e artes marciais, que também tem sido bastante divertido, porque nós aprendemos a fazer acrobacias, cavalgar, usar espadas, tudo para me fazer ficar forte. E quer saber? Eu me sinto fantástica! Agora eu não tenho medo de andar sozinho à noite (risos). Nem sempre foi fácil, mas esta mudança me fez feliz. Eu gosto do meu corpo, me faz sentir forte. Quando fui para as audições, eu era muito magra, quase sete quilos a menos do que agora, mas hoje eu tenho um físico mais muscular. Gosto de me sentir desse jeito, eu acho que excedeu os meus limites completamente.

Todos sabem que você teve treinamento militar como parte do exército israelense. Isso ajudou?
Gal Gadot: Eu sempre fui uma menina muito ativa. Minha mãe é professora de ginástica, e crescendo, me lembro que eu não via muita televisão, porque eu sempre quis sair e jogar, estar me movendo. Querer dançar, jogar tênis ou basquete… O que fosse! É algo natural para mim.

Fãs de quadrinhos podem ser bastante apaixonados. Você sentiu alguma pressão ou stress sobre isso?
Gal Gadot: Eu sei! Mas tudo está em decidir qual o seu caso: você pode ouvir o que é dito sobre você e se concentrar em seu trabalho e fazer o seu melhor. É claro que eu quero que todos gostem do resultado final, isso é óbvio, mas eu sei que não posso agradar os (milhões) fãs. Existem diferentes perspectivas, Inclusive algumas são contrárias! Minha responsabilidade como atriz é levar o roteiro e contar a história de forma mais criativa.

O que você aprendeu com essa produção e essa heroína?
Gal Gadot: Eu tenho trabalhado em vários filmes independentes, e definitivamente é um universo muito diferente quando se trabalhar em um filme como este. Foi estranho o processo de adaptação: quando fui selecionada por Zach Snyder, não era para este filme primeiro, mas para Batman v Superman, então eu tinha um projeto que já estava armado, ou seja, não foi começar do zero. Eles já sabiam como ficaria a personagem, o roteiro estava pronto. Eu não tinha chance de construir naquela ocasião. Era como se eu já deveria conhecê-la. Mas para esse, tivemos que planejar perfeitamente sua origem, enquanto ela não estava ciente de seus poderes e era uma jovem idealista, uma garota que acreditava que o mundo era branco ou preto, bom ou ruim, e que o bem sempre vencia o mal. Mas, no caminho ela encontra Steve Trevor, com quem descobre a complexidades da vida e da humanidade. Nem todos podem ser tão extremos, para dizer de alguma forma. Patty e todos da equipe sempre disseram isso em reuniões: “Temos este personagem icônico, que é a guerreira mais forte e mais surpreendente. Como contamos a sua história para que todos se sintam identificados?”. Com essa premissa, nós tivemos que mostrar as várias facetas que definem esta mulher muito antes de ser conhecida como a Mulher-Maravilha. Sim, ela é uma guerreira forte e poderosa, mas isso não significa que ela também não se sinta insegura, confusa e emocional. Como nós! Se queríamos um bom personagem, com o qual você pudesse se conectar, não poderíamos colocar como uma deusa intocável. Nós não somos perfeitas. Bem… você e eu sim (risos).

Uau, obrigado pelo elogio!
Gal Gadot: Claro! Mas para mim é: as mulheres não são perfeitas, nós temos nossos altos e baixos. Como você pode se identificar com uma deusa? Você pode, se você também experimentar esses fragmentos  de imperfeição. Como atriz, isso é o que realmente me intriga.

Você acha que o mundo está mudando em favor das mulheres?
Gal Gadot: Como mulher e como mãe de uma filha, é claro que sou uma feminista e eu não estaria aqui se não fosse pela luta de outras feministas que construiram este caminho para mim. O conceito está mudando, e um dos erros é achar que o movimento é contra os homens. Não é assim! Enquanto mais mulheres puderem contar nossas histórias de sucesso, mais poderosas vamos ser. Por outro lado, cheguei à conclusão de que este não é um filme apenas para mulheres. Esta história transcende as fronteiras, gêneros e argumentos. É uma história universal e é importante porque estamos acostumados a ver sempre o herói típico, lutar contra o mal, chutar seus traseiros e depois comemorar. Mas não, a Mulher-Maravilha tem o poder de escolher suas batalhas, resolver os problemas da melhor forma possível. Ou seja, nos deixa uma lição crucial: há sempre uma opção para resolver alguma coisa. Sempre. E na vida real, é um ensinamento muito útil, especialmente com tudo que está acontecendo no mundo. É importante lembrar de não sermos extremos e sermos mais compreensivos com os outros e preencher de amor, honestidade e aceitação do nosso ambiente.

Um pouco surpreendente é que este é o primeiro filme super-heróis chefiado por uma mulher. O que você acha?
Gal Gadot: É excelente. Desde o início, o estúdio procurou por uma diretora para esta história, era lógico. Nós todos sabemos que a indústria precisa de mais mulheres por trás das câmeras, diretoras ou roteiristas. E é bom saber que eles estão procurando por essas grandes personalidades. Patty Jenkins foi perfeita para mostrar a história de como uma jovem passa a ser uma mulher. Ela era a pessoa certa para o trabalho. Desde que Charlize Theron ganhou o Oscar por Monsters, muitos estúdios se aproximaram da Patty, e eu me lembro quando perguntaram a ela o que queria fazer, se reuniu com a Warner Bros. e disse: “Eu quero fazer a Mulher-Maravilha”. E isso foi há 10 anos! Eu a amo muito, sempre estará no meu coração, nos tornamos muito próximas. Ela é o tipo de pessoa que presta atenção no mínimo detalhe, sem esquecer tudo o que está ao seu redor. Por mais difícil que fosse, ela nunca desistiu e buscou a perfeição. Ela era a indicada.

Sabemos que você teve contato direto com Lynda Carter, na verdade, as duas foram para a ONU quando a Mulher-Maravilha foi nomeada um ícone feminista. Vocês falaram sobre como cada uma interpretou a personagem e seu trabalho?
Gal Gadot: Depois de conhecê-la, não tive dúvidas do por quê eles a escolheram. É impressionante: ela tem muita presença, é engraçada, inteligente, confiante e faz você se sentir confortável. É tão inspiradora, que roubou o meu fôlego! Tenho uma linda lembrança: nesse caso, Lynda estava segurando uma caneta dando seu discurso; quando chegou o meu momento de falar, ela fez um gesto para me entregar a caneta e disse: “Agora eu passo a tocha para você.” Foi lindo! Senti muita emoção. E sim, é claro que eu ainda tenho a caneta!

Se você tivesse alguma habilidade da sua personagem, o que seria?
Gal Gadot: Vamos ver… Eu odiaria ser mais alta do que o que eu já sou (risos). E eu sei que é muito forte, mas eu não gosto de lutar em vida real… Então, pediria para ter o laço da verdade.

Excelente escolha! O que você faria com ele?
Gal Gadot: Aí está o interessante! (Risos). Esse artefato é uma grande responsabilidade. Há muitas pessoas em quem deveríamos usá-lo! Existem muitas pessoas na atualidade que nós gostaríamos de ouvir dizer toda a verdade… Certo?

Um número infinito. Para finalizar. Quem, na vida real, você acha que reflete a filosofia e a força de seu personagem?
Gal Gadot: Assim, muitas mulheres do mundo! Eu acho que todas as que são mães, trabalhadoras, pessoas que cuidam de outros. É mais: Eu acho que todas as mulheres são Mulheres-Maravilha.

 

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Fonte | Tradução e adaptação: Gal Gadot Brasil – Não reproduzir sem os créditos

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